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Convidamos para submeter seu trabalho para o volume 8 (ano 2023) da Revista Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia (GIS).
Para tanto faça sua submissão até 30/08/2022.
Confira as regras de submissão em: https://www.revistas.usp.br/gis/about/submissions
Após esta data, você também poderá submeter o seu trabalho que, se aprovado, será publicado no volume 9, ano 2024.
CHAMADA DOSSIÊ “MUNDOS EM PERFORMANCE: NAPEDRA 20 ANOS”
Prazo para submissão dos trabalhos: 30 de agosto de 2022 pelo site: https://www.revistas.usp.br/gis
Este dossiê é um dos desdobramentos do evento Sismologia da Performance: Napedra 20 Anos, realizado entre 22 de novembro e 10 de dezembro de 2021. Criado em 2001, o Napedra – Núcleo de Antropologia, Performance e Drama da USP – surge do encontro de antropólogos em busca de conhecimentos produzidos nas oficinas de arte, com artistas em busca dos saberes associados ao ofício dos antropólogos. Nele ressoam os sons e ruídos de uma “virada performativa” na antropologia, que se inicia nos anos 1970, e se atualiza de modos surpreendentes aqui e agora. Entre as artes e as ciências, o conceito de performance adquire formas variadas, cambiantes e híbridas. Há algo de não resolvido neste conceito que resiste às formulações definitivas e delimitações disciplinares. Em 1977, desponta no universo da antropologia um dos centros gravitacionais de um campo emergente. Victor Turner, um antropólogo em busca de saberes das artes da performance encontra-se com Richard Schechner, um diretor de teatro que, na sua relação com Turner, aprofunda os seus conhecimentos na antropologia. Trata-se, na experiência do Napedra, de um ponto luminoso que serve de referência para uma das constelações de estudos de performance, num universo em expansão e descentrado. Horizontes se ampliam, subvertendo noções de campo e espaço, e implodindo concepções de tempo. As atenções se voltam ao corpo. Dos sentidos do corpo se criam e f(r)iccionam os sentidos de mundos. Em performance, mundos são formados e transformados. Em ruídos, resíduos e elementos estruturalmente arredios, são detectados os movimentos sísmicos, de irrupção e formação de mundos emergentes. Nos remoinhos de sua criação encontram-se mundos que ainda não vieram a ser. Acima de tudo, o que move os participantes do Napedra, em parcerias com pesquisadores de outros grupos de pesquisa no Brasil e além-mar, são as perspectivas de explorar alguns dos remoinhos de mundos em performance.
Para instruções e diretrizes sobre envios, consultar site da GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia.
Afro-Sampas, filme produzido no LISA e co-dirigido por Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji, foi selecionado para a mostra de filmes da Associação Portuguesa de Antropologia. O filme pode ser visto em https://lisa.fflch.usp.br/afrosampas
Mais informações sobre o projeto no site https://afrosampas.org
Site da mostra de filmes: https://apa2022.apantropologia.org/chamada-filmes/
Ao longo da história da antropologia, a heterogeneidade e a diversidade da cidade foram percebidas como a força motriz da produção de espaços e fronteiras urbanas. A cidade passa a ser concebida como um ambiente especifico capaz de conglomerar diferenças por meio de sua base econômica e institucional ou por meio de processos de identificação. No entanto, há pouca sistematização sobre os processos relacionais que levam à produção de desigualdades e à cristalização das diferenças, e noções como identidade, cultura e raça têm sido encaradas como elementos prévios à constituição das relações urbanas que as instauram. Assim, embora os estudos urbanos, em suas mais diferentes frentes, sejam permeados pelas meta-narrativas da urbanização, da modernização, do desenvolvimento e de suas constantes crises, as contrapartes que definem tais narrativas raramente são explicitadas. Neste dossiê, interessa-nos perscrutar como diferentes processos de racialização coadunaram-se com a produção da diversidade e da desigualdade urbana em diferentes cidades ao redor do globo. Neste sentido, interessam-nos pesquisas que visem investigar processos socials, itinerários intelectuals, agentes, movimentos sociais e diferentes instituições burocráticas, técnicas e científicas que definiram e conformaram categorias racializantes que (re)produzem os diversos grupos sociais urbanos, bem como as práticas e lógicas mobilizadas. Convidamos artigos que procurem pensar raça e cidade não a partir de categorias conceituais aprioristicas, preexistentes às relações, mas que busquem etnografar tanto processos de racialização de grupos urbanos como agenciamentos produzidos em torno da ideia de raça. Por fim, convidamos textos criticos das narrativas consagradas sobre as cidades e a urbanização nas ciências sociais a partir de distintas realidades metropolitanas em diferentes regiões do mundo.
Mais informações sobre as normas para publicação podem ser encontradas em: https://journals.openedition.org/pontourbe/3512
Ficamos à disposição,
Comissão Editorial da Ponto Urbe - Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da USP.
As inscrições para o GT "O desafio do urbano: interseções, resistências, utopias" (coordenado por Graça Cordeiro e Joan Pujadas, com Heitor Frúgoli Jr. como debatedor) no próximo congresso da APA (Évora, 6-9/9/2022, https://apa2022.
Luís Michel Françoso (PPGAS-USP) participou de matéria do SPTV (Globo) sobre construções indevidas em área urbana tombada pelo Conpresp.
Estão abertas as inscrições para o GT "O desafio do urbano: interseções, resistências, utopias" (coordenado por Graça Cordeiro e Joan Pujadas, com Heitor Frúgoli Jr. como debatedor) no próximo congresso da APA (Évora, 6-9/9/2022, https://apa2022.
Com muita alegria, divulgamos os novos 11 verbetes publicados na Enciclopédia de Antropologia (EA) este semestre, incluindo perfis biográficos sobre intelectuais indígenas, antropólogas e antropólogos da Argélia, Estados Unidos e Índia, obras e conceitos, além de nosso primeiro verbete de subcampo. Os verbetes vão ser divulgados ao longo desta semana e da próxima em nossas redes sociais: @ea_antropo (Twitter e Instagram). Ajudem a divulgar a EA, compartilhando-a em seus grupos de estudo e de pesquisa, também em suas listas. Próximas colaborações serão recebidas até final de março de 2022. Consultem o site: ea.fflch.usp.br/
O filme Woya Hayi Mawe - Para onde vais?, produção do LISA dirigida por Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft e editada por Ricardo Dionisio, recebeu a Menção Honrosa na categoria longa-metragem, no prêmio Ana Maria Galano, no 45o. Encontro Anual da ANPOCS. O filme e outros materiais da pesquisa dos antropólogos com artistas africanos residentes em São Paulo estão disponíveis no site http://www.usp.br/afrosampas
O que músicos e artistas africanos que chegaram a São Paulo nos últimos anos trazem em sua bagagem? Que impactos produzem nos mundos artísticos e nas lutas sociais na cidade?
O site Afro-Sampas reúne, em filmes e ensaios, a música e a arte que nasce dos encontros entre africanos e outros habitantes desta megalópole.
Visite e assista na íntegra o documentário Woya Hayi Mawe – Para onde vais?, estrelando a moçambicana Lenna Bahule, e o curta Tabuluja (Acordem!), com o congolês Shambuyi Wetu. Conheça também Afro-Sampas, o encontro de Lenna, Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Amassize e Sassou Espoir Ametoglo (Togo) com os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno Del Picchia. E acesse ensaios fotográficos, registros de performances e mais.
Afro-Sampas é resultado do projeto “Fazer musical e patrimônio cultural africano em São Paulo”, desenvolvido pelos antropólogos Rose Satiko Gitirana Hikiji e Jasper Chalcraft junto ao Projeto Temático Fapesp “O musicar local: novas trilhas para a Etnomusicologia” (2016/05318-7), e conta com apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo por meio do 5º EDITAL SANTANDER/USP/FUSP de Fomento às Iniciativas de Cultura e Extensão.