Eventos DA

Início:
Início
Auditório do LISA. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

O NAPEDRA (Núcleo de Antropologia, Performance e Drama convida a todos para um encontro com o Prof. Dr. Marco Antônio Gonçalves, no evento “Olhares, imaginários e (m) Chamas: tramando antropologias em tempos de crises”, que propõe refletir sobre os desafios contemporâneos da antropologia e sobre como a imagem, o cinema e outras práticas visuais/expressivas podem inspirar novas linguagens, mundos e metodologias diante das urgências climáticas, sociais e políticas atuais.

Nos últimos três anos (2023–2025), Marco Antônio Gonçalves ministrou cursos abertos na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), abordando temas como “Alteridades/Alterações”, “Cinema para adiar o fim do mundo: Imaginários, Re-existências, Transformações” e “Cosmopoéticas da desobediência”. Experiências que serão evocadas nesta roda de conversa.

Marco Antônio Gonçalves é Professor Titular de Antropologia junto ao Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-UFRJ) e do Programa de Pós-Graduação em Etnografia e Crítica Cultural da UFRJ. Desde 1998 atua como Pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Produtividade em Pesquisa. É Cientista do Nosso… leia mais

Início:
Início
Rua do Anfiteatro, nº 181, favo/sala 10, Cidade Universitária, SP

No dia 15 de setembro de 2025, às 16 horas, a edição do Métis Convida contará com a presença de Alex Flynn, professor da Universidade da Califórnia (UCLA), que apresentará a pesquisa "Caminhos para utopia: Temporalidades de transformação no Movimento dos Sem Terra".  

 

Fundado em 1984, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tornou-se uma referência internacional para a luta pela reforma agrária. Durante quarenta anos, o MST representa um farol de esperança e, enquanto outros movimentos progressistas se dissiparam, ele persiste revigorado: 450 mil famílias assentadas; mais de meio milhão de pessoas com acesso à segurança da terra e da moradia. Ainda assim, membros do movimento falam da reforma agrária e do próprio MST como um desejo e uma contradição. O caráter utópico do movimento é discutido, tanto como uma impossibilidade, quanto como uma saída futura, ou seja: um sonho, porém também um dispositivo. Como compreender tais contradições? De que maneira os contornos lineares de uma política utópica se encontram com as formas e fluxos de uma luta geracional continuada que se realiza na terra? A partir de uma perspectiva etnográfica de longa duração, esta fala examina como produtivas tensões internas entre ideais utópicos e práticas… leia mais