Notícias DA
Katherine Dunham" [autora], escrito por Vanessa Cândida Lourenço, https://ea.fflch.
"Êxtase religioso: um estudo antropológico da possessão por espírito e do xamanismo" [obra] de Ioan Myrddin Lewis, escrito por Lucas Ramos da Cunha, https://ea.fflch.usp.
"Hutukara Associação Yanomami" [instituição], escrito por Corrado Dalmonego, https://ea.fflch.
"Bruno Latour" [autor], escrito por Marisol Marini e André S. Bailão,
https://ea.fflch.usp.br/autor/
"Kabengele Munanga" [autor], escrito por Clayton Guerreiro, https://ea.fflch.
"Museu de Arqueologia e Etnologia da USP" [instituição], escrito por Camilo de Mello Vasconcellos
https://ea.fflch.usp.br/
"Curt Nimuendajú" [autor], escrito por Peter Schröder
https://ea.fflch.usp.br/autor/
"O totemismo hoje" [obra] de Claude Lévi-Strauss, escrito por Camila Galan de Paula https://ea.fflch.usp.br/
No dia 05 de maio de 2023, foi decretado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional da Covid-19, um pouco mais de três anos após a mesma entidade ter anunciado seu início. Esta ação de caráter epidemiológico e político não representa o fim da pandemia, mas sim que chegou a hora dos países fazerem a transição do modo de emergência para o manejo da doenças junto a outras de caráter infeccioso. Ao ouvir a notícia, muitas pessoas certamente se emocionaram. Esta reação não está necessariamente relacionada há alguma alteração no cotidiano em si, já que há meses temos retomado nossas vidas – graças à vacinação, necessário ressaltar –, mas porque a pandemia Covid-19 e a forma como ela foi conduzida, mudou profundamente nossas vidas, relações e subjetividades. Assim, se a Emergência de Saúde Pública acabou os efeitos da crise continuam em nossas memórias, corpos, no luto cotidiano e na vida coletiva.
O Podcast "Ecos Pandêmicos" tem como objetivo refletir sobre tais efeitos. Iniciamos sua produção em 2021, ainda em um período muito dramático da crise. Abordamos a pandemia numa dupla temporalidade. Reunimos múltiplas vozes – pesquisadoras, ativistas, profissionais de políticas sociais, moradoras das periferias e outras presenças que circularam na imprensa e nas redes sociais – para compreender o que vivíamos. Concomitantemente, o passado recente ecoou num esforço de elaboração de nossos medos, perdas, adoecimentos e dos efeitos duradouros do processo, trágico para mais de 700.000 pessoas. Impondo assim dificuldades de entrever um futuro.
Partimos da experiência brasileira, mas tendo como pano de fundo o sul-global a partir de um jogo de espelhos com o contexto sul-africano. As desigualdades sociais de países como Brasil e África do Sul foram intensificadas com a pandemia? Como o Sistema de Saúde Público brasileiro enfrentou a Covid-19? Como passamos a conviver com a hesitação vacinal generalizada? Por que a insegurança alimentar voltou a ser um pesadelo para o país? Para quem o cuidado se tornou mais pesado durante a pandemia? Buscamos construir um espaço de partilha e de reflexão a respeito das dificuldades, experiências e aprendizados de um dos períodos mais sombrios de nossa história. Procuramos, ainda, demonstrar como as ciências humanas, mais especificamente a antropologia, pode contribuir para o enfrentamento dos efeitos duradouros da Covid-19. Neste sentido, o Podcast cumpre o papel não só de divulgação científica, mas tem também a intenção de intervir no debate público sobre o tema.
O Podcast está disponível no canal do PPGAS no Youtube e no Spotify.
O Podcast "Ecos Pandêmicos" é produto do projeto de extensão universitária "A pandemia do Covid-19 sob perspectiva interseccional em territórios periféricos: diálogos entre Brasil e África do Sul", financiado pelo Pró-reitoria de Cultura Extensão Universitária (PRCEU/USP) no âmbito do Edital: ODS-ONU (2021) coordenado por Laura Moutinho, professora do Programa de Antropologia Social (PPGAS) da Faculdade de Filosofia Letras e ciências humanas (FFLCH) da USP e vice-coordenado por Márcia Thereza Couto professora do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina também da USP, a FMUSP. O projeto contou com o apoio do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA/FFLCH/USP), Núcleo dos Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS/FFLCH/USP) e do Núcleo de Saúde, Interseccionalidade e Marcadores Sociais da Diferença (SIMAS/FMUSP)
FICHA TÉCNICA DO PODCAST
Direção e apresentação: Milena Mateuzi Carmo
Produção: Laura Moutinho, Márcia Couto e Milena Mateuzi Carmo
Roteiro: Alessandra Kelly Tavares de Oliveira, Camila Carvalho de Souza Amorim, Elda de Oliveira, Fernanda Martinelli, Laura Moutinho, Luana Luz, Milena Mateuzi Carmo e Thais Henriques Tiriba,.
Pesquisa: Alessandra Kelly Tavares de Oliveira, Bruna Aparecida Gonçalves, Camila Carvalho de Souza Amorim, Elda de Oliveira, Fernanda Martinelli, Laura Moutinho, Luana Luz, Milena Mateuzi Carmo, Thais Henriques Tiriba e Thiago Mendonça da Silva
Entrevistas: Alessandra Kelly Tavares, Elda de Oliveira, Laura Moutinho, Luana Luz, Maria Edijane Alves, Milena Mateuzi Carmo e Thais Tiriba,
Gravação em estúdio: Lisa – Laboratório de Imagem e Som em Antropologia com trabalhos técnicos de Leonardo Rovina Fuzer e Luana Luz. Javali Filmes, com trabalhos técnicos de Anderson Souza.
Edição e desenho de som: Anderson Souza e Milena Mateuzi Carmo
Dublagem em português: Thais Tiriba e Rodrigo Figueiredo da Conceição
Tradução: Thais Henriques Tiriba
Identidade Visual: Gustavo Deslandes
Distribuição: Santiago Ribeiro Sousa e Milena Mateuzi Carmo
Agradecimentos:
André Lima, Celso Luiz de Oliveira Junior, Elaine Lima, Eliane Weinfurter, Eugênia Motta, Fernanda Almeida, Luana Oliveira, Lucilene Albino, Maria Railda Silva, Pedro Lopes, Ricardo Souza Santos, Soraya Fleisher, às trabalhadoras do SASF-Capão Redondo e às pessoas que participaram dos grupos focais ao longo do projeto.
Estão abertas, no período de 03 de abril a 02 de junho de 2023, as inscrições para candidatura a três bolsas de pós-doutorado na área de Antropologia Social/Teoria Antropológica, associadas ao Projeto Temático FAPESP 2020/07886-8 "Semânticas da criação e da memória", que preveem pesquisas realizadas em mais diversos campos etnográficos no Brasil, mas não exclusivamente. Uma bolsa supervisionada pela professora Fernanda Arêas Peixoto e uma bolsa supervisionada pela professora Ana Claudia Duarte Rocha Marques estarão sediadas no Departamento de Antropologia da USP; uma bolsa supervisionada pelo professor Jorge Luiz Mattar Villela estará sediada no Departamento de Antropologia da UFSCAR.
A doutoranda Liza Ysamarli Acevedo Sáenz recebeu o Prêmio Vídeo Pós-Graduação USP 2022 para a grande área de Ciências Humanas. O vídeo "As pátrias, a casa e o corpo: imagens do visível e do não visível das vidas de mulheres familiares de desaparecidos do conflito armado da Colômbia" apresenta sua pesquisa de doutorado, desenvolvida sob orientação de Rose Satiko Gitirana Hikiji. A premiação ocorre em 22 de novembro de 2022, durante o 3o encontro de Pós-graduação da USP. O vídeo pode ser assistido em https://www.youtube.com/watch?
Aluno do PPGAS, Felipe Paes Piva foi PREMIADO, recebeu 1o lugar - Prêmio Lévi-Strauss na 33a RBA - Edição 2022: Modalidade Artigo, com o artigo “O adoecimento psíquico na graduação e os marcadores sociais da diferença: uma análise antropológica do sofrimento psíquico na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP)”.
Está no ar o sétimo volume da GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia da Universidade de São Paulo.
Convidamos para que acesse o site da GIS e conheça os artigos, ensaios, resenha, tradução e entrevista publicados neste volume, disponível em: https://www.revistas.usp.br/gis/issue/view/12129. Além disso, o volume 7 traz uma homenagem à Patrícia Monte-Mór, que nos deixou no início de 2022.
Boa leitura!
Quatro filmes realizados por pesquisadores do Departamento de Antropologia, com apoio do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), foram premiados no Pierre Verger 2022, promovido pela Associação Brasileira de Antropologia - ABA. Carlos Caps Drag Race, dirigido por Mihai Leaha durante seu pós-doutorado junto ao DA, ficou em primeiro lugar na categoria Média Metragem. Na mesma categoria, Afro-Sampas, dirigido por Jasper Chalcraft e Rose Satiko Hikiji (professora do DA) ficou em 3o. lugar. Canto de Família, co-dirigido por Paula Bessa e Mihai Leaha, resultado do mestrado de Paula no PPGAS USP, ficou em segundo lugar na categoria longa metragem. E o curta Cybershota, também de Mihai Leaha, ficou em segundo lugar na categoria curta-metragem. Os filmes concorrentes ao prêmio podem ser assistidos no site do evento até 03 de setembro: https://www.ppv2022.abant.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=988
Convidamos para submeter seu trabalho para o volume 8 (ano 2023) da Revista Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia (GIS).
Para tanto faça sua submissão até 30/08/2022.
Confira as regras de submissão em: https://www.revistas.usp.br/gis/about/submissions
Após esta data, você também poderá submeter o seu trabalho que, se aprovado, será publicado no volume 9, ano 2024.
CHAMADA DOSSIÊ “MUNDOS EM PERFORMANCE: NAPEDRA 20 ANOS”
Prazo para submissão dos trabalhos: 30 de agosto de 2022 pelo site: https://www.revistas.usp.br/gis
Este dossiê é um dos desdobramentos do evento Sismologia da Performance: Napedra 20 Anos, realizado entre 22 de novembro e 10 de dezembro de 2021. Criado em 2001, o Napedra – Núcleo de Antropologia, Performance e Drama da USP – surge do encontro de antropólogos em busca de conhecimentos produzidos nas oficinas de arte, com artistas em busca dos saberes associados ao ofício dos antropólogos. Nele ressoam os sons e ruídos de uma “virada performativa” na antropologia, que se inicia nos anos 1970, e se atualiza de modos surpreendentes aqui e agora. Entre as artes e as ciências, o conceito de performance adquire formas variadas, cambiantes e híbridas. Há algo de não resolvido neste conceito que resiste às formulações definitivas e delimitações disciplinares. Em 1977, desponta no universo da antropologia um dos centros gravitacionais de um campo emergente. Victor Turner, um antropólogo em busca de saberes das artes da performance encontra-se com Richard Schechner, um diretor de teatro que, na sua relação com Turner, aprofunda os seus conhecimentos na antropologia. Trata-se, na experiência do Napedra, de um ponto luminoso que serve de referência para uma das constelações de estudos de performance, num universo em expansão e descentrado. Horizontes se ampliam, subvertendo noções de campo e espaço, e implodindo concepções de tempo. As atenções se voltam ao corpo. Dos sentidos do corpo se criam e f(r)iccionam os sentidos de mundos. Em performance, mundos são formados e transformados. Em ruídos, resíduos e elementos estruturalmente arredios, são detectados os movimentos sísmicos, de irrupção e formação de mundos emergentes. Nos remoinhos de sua criação encontram-se mundos que ainda não vieram a ser. Acima de tudo, o que move os participantes do Napedra, em parcerias com pesquisadores de outros grupos de pesquisa no Brasil e além-mar, são as perspectivas de explorar alguns dos remoinhos de mundos em performance.
Para instruções e diretrizes sobre envios, consultar site da GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia.