Notícias DA

A doutoranda Liza Ysamarli Acevedo Sáenz recebeu o Prêmio Vídeo Pós-Graduação USP 2022 para a grande área de Ciências Humanas. O vídeo "As pátrias, a casa e o corpo: imagens do visível e do não visível das vidas de mulheres familiares de desaparecidos do conflito armado da Colômbia" apresenta sua pesquisa de doutorado, desenvolvida sob orientação de Rose Satiko Gitirana Hikiji. A premiação ocorre em 22 de novembro de 2022, durante o 3o encontro de Pós-graduação da USP. O vídeo pode ser assistido em https://www.youtube.com/watch?v=DL-U2GaBBH0

Aluno do PPGAS, Felipe Paes Piva foi PREMIADO, recebeu 1o lugar - Prêmio Lévi-Strauss na 33a RBA - Edição 2022: Modalidade Artigo, com o artigo “O adoecimento psíquico na graduação e os marcadores sociais da diferença: uma análise antropológica do sofrimento psíquico na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP)”.

Está no ar o sétimo volume da GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia da Universidade de São Paulo.

Convidamos para que acesse o site da GIS e conheça os artigos, ensaios, resenha, tradução e entrevista publicados neste volume, disponível em: https://www.revistas.usp.br/gis/issue/view/12129. Além disso, o volume 7 traz uma homenagem à Patrícia Monte-Mór, que nos deixou no início de 2022.
Boa leitura!

Quatro filmes realizados por pesquisadores do Departamento de Antropologia, com apoio do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), foram premiados no Pierre Verger 2022, promovido pela Associação Brasileira de Antropologia - ABA. Carlos Caps Drag Race, dirigido por Mihai Leaha durante seu pós-doutorado junto ao DA, ficou em primeiro lugar na categoria Média Metragem. Na mesma categoria, Afro-Sampas, dirigido por Jasper Chalcraft e Rose Satiko Hikiji (professora do DA) ficou em 3o. lugar. Canto de Família, co-dirigido por Paula Bessa e Mihai Leaha, resultado do mestrado de Paula no PPGAS USP, ficou em segundo lugar na categoria longa metragem. E o curta Cybershota, também de Mihai Leaha, ficou em segundo lugar na categoria curta-metragem. Os filmes concorrentes ao prêmio podem ser assistidos no site do evento até 03 de setembro: https://www.ppv2022.abant.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=988

Convidamos para submeter seu trabalho para o volume 8 (ano 2023) da Revista Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia (GIS).
Para tanto faça sua submissão até 30/08/2022.

Confira as regras de submissão em: https://www.revistas.usp.br/gis/about/submissions

Após esta data, você também poderá submeter o seu trabalho que, se aprovado, será publicado no volume 9, ano 2024.

CHAMADA DOSSIÊ “MUNDOS EM PERFORMANCE: NAPEDRA 20 ANOS”

Prazo para submissão dos trabalhos: 30 de agosto de 2022 pelo site: https://www.revistas.usp.br/gis

Este dossiê é um dos desdobramentos do evento Sismologia da Performance: Napedra 20 Anos, realizado entre 22 de novembro e 10 de dezembro de 2021. Criado em 2001, o Napedra – Núcleo de Antropologia, Performance e Drama da USP – surge do encontro de antropólogos em busca de conhecimentos produzidos nas oficinas de arte, com artistas em busca dos saberes associados ao ofício dos antropólogos. Nele ressoam os sons e ruídos de uma “virada performativa” na antropologia, que se inicia nos anos 1970, e se atualiza de modos surpreendentes aqui e agora. Entre as artes e as ciências, o conceito de performance adquire formas variadas, cambiantes e híbridas. Há algo de não resolvido neste conceito que resiste às formulações definitivas e delimitações disciplinares. Em 1977, desponta no universo da antropologia um dos centros gravitacionais de um campo emergente. Victor Turner, um antropólogo em busca de saberes das artes da performance encontra-se com Richard Schechner, um diretor de teatro que, na sua relação com Turner, aprofunda os seus conhecimentos na antropologia. Trata-se, na experiência do Napedra, de um ponto luminoso que serve de referência para uma das constelações de estudos de performance, num universo em expansão e descentrado. Horizontes se ampliam, subvertendo noções de campo e espaço, e implodindo concepções de tempo. As atenções se voltam ao corpo. Dos sentidos do corpo se criam e f(r)iccionam os sentidos de mundos. Em performance, mundos são formados e transformados. Em ruídos, resíduos e elementos estruturalmente arredios, são detectados os movimentos sísmicos, de irrupção e formação de mundos emergentes. Nos remoinhos de sua criação encontram-se mundos que ainda não vieram a ser. Acima de tudo, o que move os participantes do Napedra, em parcerias com pesquisadores de outros grupos de pesquisa no Brasil e além-mar, são as perspectivas de explorar alguns dos remoinhos de mundos em performance.

Para instruções e diretrizes sobre envios, consultar site da GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia.

Afro-Sampas, filme produzido no LISA e co-dirigido por Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji, foi selecionado para a mostra de filmes da Associação Portuguesa de Antropologia. O filme pode ser visto em https://lisa.fflch.usp.br/afrosampas

Mais informações sobre o projeto no site https://afrosampas.org

Site da mostra de filmes: https://apa2022.apantropologia.org/chamada-filmes/

Ao longo da história da antropologia, a heterogeneidade e a diversidade da cidade foram percebidas como a força motriz da produção de espaços e fronteiras urbanas. A cidade passa a ser concebida como um ambiente especifico capaz de conglomerar diferenças por meio de sua base econômica e institucional ou por meio de processos de identificação. No entanto, há pouca sistematização sobre os processos relacionais que levam à produção de desigualdades e à cristalização das diferenças, e noções como identidade, cultura e raça têm sido encaradas como elementos prévios à constituição das relações urbanas que as instauram. Assim, embora os estudos urbanos, em suas mais diferentes frentes, sejam permeados pelas meta-narrativas da urbanização, da modernização, do desenvolvimento e de suas constantes crises, as contrapartes que definem tais narrativas raramente são explicitadas. Neste dossiê, interessa-nos perscrutar como diferentes processos de racialização coadunaram-se com a produção da diversidade e da desigualdade urbana em diferentes cidades ao redor do globo. Neste sentido, interessam-nos pesquisas que visem investigar processos socials, itinerários intelectuals, agentes, movimentos sociais e diferentes instituições burocráticas, técnicas e científicas que definiram e conformaram categorias racializantes que (re)produzem os diversos grupos sociais urbanos, bem como as práticas e lógicas mobilizadas. Convidamos artigos que procurem pensar raça e cidade não a partir de categorias conceituais aprioristicas, preexistentes às relações, mas que busquem etnografar tanto processos de racialização de grupos urbanos como agenciamentos produzidos em torno da ideia de raça. Por fim, convidamos textos criticos das narrativas consagradas sobre as cidades e a urbanização nas ciências sociais a partir de distintas realidades metropolitanas em diferentes regiões do mundo.

Mais informações sobre as normas para publicação podem ser encontradas em: https://journals.openedition.org/pontourbe/3512

Ficamos à disposição,

Comissão Editorial da Ponto Urbe - Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da USP.

As inscrições para o GT "O desafio do urbano: interseções, resistências, utopias" (coordenado por Graça Cordeiro e Joan Pujadas, com Heitor Frúgoli Jr. como debatedor) no próximo congresso da APA (Évora, 6-9/9/2022, https://apa2022.apantropologia.org/p045/) foram ampliadas até 28/3/22 (https://apa2022.apantropologia.org/chamada-comunicacoes/).

Luís Michel Françoso (PPGAS-USP) participou de matéria do SPTV (Globo) sobre construções indevidas em área urbana tombada pelo Conpresp.