DA na mídia

No Boletim n. 44, Laura Moutinho (USP) relata os desdobramentos no meio acadêmico estadunidense do movimento Black Lives Matter, através das hashtags criadas pelo STEM, sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática, que paralisou em junho de 2020 o mercado editorial acadêmico. A autora aponta que a discussão racial no meio científico reposiciona a ciência como entidade capaz de impactar nos debates travados na sociedade, produzindo novas subjetividades; e reforça a importância da interseccionalidade do debate racial às questões de gênero, uma vez que há no meio acadêmico a sub-representação das mulheres, especialmente, as não brancas. Acesse aqui.

Entrevista colaborativa que conta com a participação de Letizia Patriarca. Esta entrevista é fruto do encontro entre a Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras Sexuais da Jamaica (SWAJ) com a Associação Mulheres Guerreiras, que luta por melhores condições de trabalho e respeito a profissionais do sexo em Campinas (SP). Realizada no bairro de prostituição Jardim Itatinga, que apresenta diversas modalidades de trabalho sexual, a entrevista com a ativista Betania Santos conta sobre o histórico de luta da associação e tentativas de reconhecimento da categoria por sindicatos. Também aborda a discussão sobre a regulamentação do trabalho sexual para combater situações de maior vulnerabilidade e violências às quais podem estar sujeitas diante de políticas de não reconhecimento legal da prostituição e de projetos de lei criminalizantes. A entrevista foi organizada pela renomada pesquisadora da Universidade de Bristol, Julia O'Connell Davidson e foi facilitada e traduzida por tita (Letizia Patriarca) do PPGAS/USP e Angelo Martins Junior (University of Bristol).
 
Link para a entrevista completa aqui.​​​​​​​

O jornal Inglês "The Guardian" publicou recentemente matéria sobre resistência indígena com música, que conta com entrevista de Klaus Wernet, doutor pelo PPGAS-USP, que fez sua tese sobre música contemporânea guarani.

Confira no a matéria no website do The Guardian!

https://www.theguardian.com/music/2020/oct/26/brazil-music-indigenous-tribes-environment-bolsonaro

Saiu no nexo a pesquisa ainda em andamento, orientada pela professora Ana Cláudia Marques, que trata de um conflito envolvendo a sobreposição de um parque nacional e uma estação ecológica a territórios tradicionalmente ocupados nos médios cursos do rio Xingu e Iriri, estado do Pará. Trabalho em especial com famílias que se identificam como beiradeiras, com foco nas conexões entre territorialidade e formas de resistência nos marcos desse conflito. A pesquisa é feita pela pesquisador Natalia Guerrero.

Para acessar a mateŕia completa clique aqui.

A Folha de São Paulo publicou, no mês de janeiro de 2020, uma reportagem assinada pelo pesquisador doutorando pelo PPGAS Meno del Picchia, junto com a jornalista Nina Rahe sobre a presença do funk nas comemorações da cidade após a tragédia em 2019 que levou à morte de 9 jovens inocentes pela polícia.

A pesquisa buscou compreender o funk em São Paulo sob a luz da antropologia da música, em especial, a partir do conceito de musicar do neozelandês Christopher Small. O musicar funk não é a mesma coisa que a música funk. A música é o objeto sonoro, a gravação, o fonograma. O musicar fala de todo tipo de engajamento observado numa determinada manifestação sonora-musical, e de todos os atores envolvidos (no caso do fluxo de funk, por exemplo, desde os donos dos bares vendendo bebida, aos sistemas de som potentes que os jovens levam nas traseiras dos carros. A etnografia passou pela Liga do Funk, associação que orienta jovens aspirantes à MCs e Djs. Percorreu alguns estúdios de funk para descrever os processos de criação e as tecnologias envolvidas no fazer musical. E, por fim, chegou às ruas de um bairro da zona sul de São Paulo, famoso por seus fluxos de rua. O fluxo olhado como um musicar revelou a centralidade de uma complexa rede de sistemas de som sendo ativados todos os finais de semana pelos jovens funkeiros e funkeiras nas ruas, nas portas dos bares e dentro das tabacarias. Os jovens se engajam e se reúnem a partir da ativação elétrica de potentes alto-falantes. A convivência com a massa sonora produzida nas festas não é tranquila, gera disputas de cunho local mas também de cunho político que transcendem as questões locais.

Para a matéria completa, acesse aqui.

Saiu, no número 4 da revista INTEGRAção uma reportagem sobre o Núcleo de Artes Afro-Brasileiras da USP dirigido pelo Mestre Pinguim, e coordenado com o apoio docente de John Dawsey, professor titular do Departamento de Antropologia!

Confira a matéria neste link da revista USP INTEGRAção n. 4!

Conheça a revista USP INTEGRAção em http://cultura.usp.br/revista/

A despeito de todas as pressões da sociedade que o circunda, o povo Ticuna – que habita o Alto Solimões, na tríplice fronteira Brasil-Peru-Colômbia – preservou uma de suas cerimônias mais importantes, a Festa da Moça Nova. Confira no vídeo e na reportagem de José Tadeu Arantes: agencia.fapesp.br/32855

Trata-se de um complexo ritual de iniciação feminina, com duração de três dias, investigado em profundidade pelo antropólogo Edson Matarezio.Pós-doutorado no Centro de Estudos Ameríndios - CEstA/USP, sob a supervisão de Marta Amoroso, Matarezio lançou recentemente um livro sobre o tema .

Link com os documentários na íntegra: https://bit.ly/3b3IWSd
Mais informações sobre o livro: http://cesta.fflch.usp.br/node/1343

"A crise da Uerj não é apenas mais um problema dentre uma série maior e indiscriminada. Ela traz sérias implicações para o ensino superior brasileiro, para o desenvolvimento do país e reflete uma concepção falaciosa sobre o ensino e a educação" (Lilia Schwarcz). Clique aqui para acessar a matéria no Nexo Jornal.