Histórico de Eventos indicados pelo DA
Lançamento com bate-papo com Yara Schreiber Dines (Gepac/Unesp Araraquara) e Heloísa Buarque de Almeida (USP)
O livro de Yara Schreiber Dines aborda uma ampla variedade de olhares e diferentes tendências de linguagem, apresentando a produção mais de 60 mulheres fotógrafas, desde o início do século 20 até a atualidade. As imagens vêm acompanhadas de informações sobre a trajetória única de cada fotógrafa e de ricos exertos de depoimentos, registrados exclusivamente para o livro que procura situar essa produção no âmbito da memória, de gênero, da antropologia visual e da história da fotografia. Em suas 256 páginas, a obra descortina este panorama inédito da fotografia feminina e substantiva no Brasil.
O livro é editado pela Grifo Projetos, realização da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, conta com o patrocínio de BNP Paribas, apoio do Instituto Moreira Salles e Lei de Incentivo à Cultura.
http://observamus.com.br/index.php/arauaques/
Max Schmidt (1874-1950) dedicou sua vida de estudos aos povos indígenas sul-americanos. Apesar de sua grande contribuição ao estudo das culturas e história desses povos, sua obra ainda é pouco conhecida no Brasil. É ele o autor do clássico Os Aruaques, publicado originalmente em 1917, livro que até hoje ocupa o lugar de um dos mais originais e importantes estudos da etnologia sul-americanista.
Escrito no início do século passado, durante o período da Primeira Guerra Mundial, Os Aruaques foi produzido originalmente como tese de doutorado de Schmidt e as ideias aí apresentadas marcam o conhecimento sobre estes e outros povos desde então.
Schmidt realizou três expedições no Brasil Central e no Paraguai (1900, 1910, 1926-28) e é considerado um dos personagens mais importantes da tradição alemã na etnologia americanista no século XX. Ele emigrou da Alemanha em 1929, primeiro para o Brasil e depois para o Paraguai, onde ele faleceu perto de Assunção em 1950.
Este ano o V Ciclo de Debates sobre Processos Psicológicos & Culturais em Temas Emergentes, do GRACIAS e o Programa de Pós-graduação em Psicologia da FFCLRP - USP, será aberto por Sylvia Caiuby Novaes - "SOBRE O AFETO NO OLHAR DE TRÊS MULHERES" , Sylvia é professora titular na área de Antropologia da Imagem na Universidade de São Paulo (2010), onde leciona desde 1974. Bacharel e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1971), defendeu também na USP seu mestrado em Antropologia Social (1980), doutorado (1990) e livre docência (2006). Fez pós doutorado na University of Manchester (Inglaterra) e na University of Saint Andrews (Escócia). Foi Professora Visitante no Musée du quai Branly (França) e na University of Oxford (Inglaterra). Fundou o LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia, sob sua coordenação entre 1990-2014 e desde 2016. Foi a coordenadora principal de três projetos temáticos financiados pela FAPESP. (1997-2002; 2003-2007; 2010-2015). Atua na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia das Formas Expressivas, Antropologia da Imagem e Etnologia Indígena. É pesquisadora do CEstA - Centro de Estudos Ameríndios, desde sua fundação.
Evento Hybris, com Luiza Dias Flores (doutora em Antropologia e professora de Antropologia na UFAM).
Entrar em contato pelo email antropologiahybris@gmail.com para acesso ao link de transmissão.
Esta fala da professora Heloisa Buarque de Almeida retoma um panorama das questões e agressões ligadas a gênero, raça, sexualidade e classe que afetam a vida acadêmica, a partir dos dados de sua experiência na USP como docente, atuante na Rede Não Cala USP e envolvida com questões de Direitos Humanos. Informações retiradas da pesquisa "Interações na USP" são também indicadas nesta fala, a convite da comissão "Acolhe IB".
A primeira Cátedra de Antropologia Social da British Commonwealth foi inauguradana Universidade da Cidade do Cavo, University of Cape Town(UCT), pelo antropólogo britânico Alfred Radcliffe-Brown, em 1921. Situada numa África do Sul anterior ao apartheid, surgiu em contraposição ao regime racista de exceção que se instaura em 1948. O objetivo da conferência é dar inteligibilidade a relações sociais e de poder imersas numa complexa malha geopolítica, para além da dualidade colônia/metrópole, que reconfiguram as questões de segregação, de raça e gênero, num tempo e espaço específicos, conformando as fronteiras da antropologia então praticada.
Inscrições: http://bit.ly/conferencia_agosto21
Assista em: unifesp.br/webinar - Acessar com a opção "Não tenho conta"
O Sesc - Serviço Social do Comércio convida para a abertura da exposicão Encontros Ameríndios.
Evento on-line de Abertura
31 de Julho de 2021, 15h, pelo canal youtube.com/sescvilamariana
Com Sylvia Caiuby Novaes(idealizadora e coordenadora do projeto expositivo), Marina Herrero (indigenista) e Els Lagrou (pesquisadora)
Mediação: Tatiana Amaral (Assistente técnica da Gepros - Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo)
Com tradução em LIBRAS
Evento (8 a 9/7/2021) sob a co-organização de Juliana Manzoni Cavalcanti, pós-doutoranda do DA-USP: https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/?q=evento/60791
Queridas e queridos colegas,
Em razão dos graves acontecimentos que ocorrem na Colômbia desde a semana passada, que culminaram em greves e repressões violentas nos últimos dias, decidimos adiar o nosso evento que contava com a participação de várias colegas antropólogas colombianas e com o apoio institucional da Universidad Externado de Colômbia. Desta forma, nossa decisão está calcada primeiramente no respeito e na solidariedade pelo o que nossas colegas colombianas estão atravessando e no apoio, de forma generalizada aos estudantes , acadêmicos e demais cidadão colombianos.
Informamos também que as mesas serão transferidas para os dias 26 e 27 de maio e contamos com a ajuda de todes para divulgar esse adiamento realizado em caráter de urgência.
Agradecemos desde já pelo apoio e compreensão.
Um forte abraço,
Juliana Caruso em nome do comitê de organização
O filme Woya Hayi Mawe - Para onde vais?, dirigido por Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft, será exibido e discutido no Seminário Internacional “África, Brasil e Diáspora: ressignificando os olhares e as relações entre os povos”, na sessão Rotas e raízes: música e translocalidade entre África e Brasil. A exibição acontece domingo, 31/01, as 9h, no canal de Youtube da revista "África e Africanidades". e o debate com os diretores, Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft, e a protagonista, Lenna Bahule, às 10h.