Histórico de Eventos DA
Professor Responsável: Rafael Antunes Almeida
Pós-doutorando no Departamento de Antropologia (USP)
Professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)
Informações no cartaz.
O filme “A Câmara”, dos diretores Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão, será exibido dia 05/04, às 15h, no auditório do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA). Após a sessão, ocorrerá um debate com ambos os diretores presentes.
Sinopse:
“Das entranhas do parlamento brasileiro, acompanhamos deputadas fazendo política. Temas como direitos reprodutivos, educação, estado laico, racismo e polarização política vem à tona, enquanto acompanhamos essas mulheres de perto em seus embates e performances políticas.
A Câmara é um documentário observacional que acompanha a rotina de deputadas federais na 56ª legislatura. Filmado entre maio e julho de 2022, o filme apresenta experiências e espaços da Câmara dos Deputados a partir das presenças e performances de mulheres de diferentes estados e espectros políticos exercendo seus mandatos.”
Apresentarei um projeto de pesquisa em andamento, que visa etnografar comparativamente iniciativas radicais e inovadoras de consolidação de áreas protegidas (no caso, terras indígenas e territórios de uso comum de comunidades ribeirinhas) e de conquista de direitos territoriais, à luz da conservação convivial e de alguns subcampos da antropologia, notadamente os estudos sobre ciência e técnica. A conservação convivial se apresenta como uma abordagem à conservação da diversidade biológica e cultural que leva a sério não só as extinções de espécies em cascata, mas também as pressões estruturais do nosso sistema econômico e as violentas realidades socioecológicas e políticas cada vez mais autoritárias em que vivemos. Trata-se de um conjunto de princípios de gestão e uma abordagem pós-capitalista à conservação que tenta promover a equidade radical, a transformação estrutural e a justiça ambiental, baseados na noção de ferramenta convivial de Ivan Illich.
No dia 28 de março, a partir das 16 horas, o Centro MariAntonia da USP promove, em parceria com o grupo de estudos do Núcleo de Antropologia Urbana da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP o primeiro encontro NauCine, com a exibição de filmes e seguido de debate com realizadores, pesquisadores, professores e com o público, é claro.
A parceria entre o MA e o grupo de estudos tem o objetivo de exibir produções audiovisuais, independentes ou não, que atravessem temáticas urbanas e fomentem uma diversidade de reflexões e discussões a serem feitas com os pesquisadores do grupo e com o público interessado. Os encontros serão mensais, abertos a todos, e gratuitos.
Acompanhe a programação do 1º semestre
28 de março a partir das 16 horas
O Núcleo de Antropologia Urbana/NAU (hoje LabNAU, laboratório), comemora três décadas de atividades – começou em 1988 – inspirado na iniciativa de duas professoras, Ruth Cardoso e Eunice Durham. Num departamento com base principalmente em autores clássicos, fundamentais para o estudo e pesquisa na área de etnologia indígena (como era tradição, na época) e muito antes da atual discussão sobre gênero e presença feminina na área acadêmica, Ruth e Eunice protagonizaram uma reviravolta: desde a escolha dos temas de estudo como pós-graduandas – não sem divergências com os orientadores – até as linhas de pesquisa de seus próprios orientandos, já como professoras no Departamento de Antropologia da USP.
Uma de suas iniciativas, os “Seminários das segundas-feiras”, que dá título a esta proposta, abriu uma oportunidade aos alunos e alunas de entrar em contato com autores e autoras pouco convencionais na bibliografia dos programas do departamento na época: Louis Althusser, Antonio Gramsci, Saskia Sassen, Jean Lojkine, Michel Foucault, Nicos Poulantzas, Howard Becker e outros, de diferentes orientações e áreas do conhecimento e fora do âmbito da Antropologia clássica.
Em Tecnologia do Oprimido, David Nemer baseia-se em uma extensa etnografia para fornecer um rico relato de como os moradores da favela apropriam diferentes tecnologias para navegar por fontes digitais e não digitais de opressão - e até mesmo, às vezes, prosperar. Com base no trabalho do educador Paulo Freire, Nemer elabora um quadro teórico decolonial e interseccional chamado Tecnologia Mundana para analisar como as tecnologias podem ser simultaneamente espaços de opressão e ferramentas na luta pela liberdade. Nemer também aborda a relação da desinformação com a radicalização e a ascensão da nova extrema direita. Ao contrário da crença tecno otimista de que a tecnologia salvará os pobres, mesmo com acesso à tecnologia, essas pessoas marginalizadas enfrentam inúmeras fontes de opressão, incluindo preconceitos tecnológicos, racismo, classismo, sexismo e censura. Ainda assim, o espírito de comunidade, amor, resiliência e resistência dos moradores da favela possibilitam sua busca pela liberdade.
Formação político-educacional e movimentos indígenas: reflexões desde os povos Kaiowa e Guarani
Com
Eliel Benites (Ministério dos Povos Indígenas)
Kerexu Mirim (EEI Krukutu)
Levi Marques Pereira (UFGD)
Mediação
Augusto Ventura dos Santos (Doutor PPGAS/USP)
27/02/2024, às 10h
Sede do CEstA - Rua do Anfiteatro 181, Colmeia - favo 8
Palestra de encerramento das atividades do CEstA 2023 com Maria Luísa Lucas (MAE/USP) e Leandro Varison (Museé du quai Branly - Jacques Chirac)
Coleções compartilhadas: os acervos franco-brasileiros de Claude e Dina Lévi-Strauss
15/12/2023 - 14h30
Sede do CEstA - Rua do Anfiteatro, 181 - favo 8
Sexta do Mês: Intelectualidades Negras
08/12
17h
Sala 24 do Prédio de Ciências Sociais da USP
Transmissão via Youtube.
Convidadas(o):
Fernanda Martins (Doutoranda em Ciências Sociais/UNICAMP, Pesquisadora da PAGU/UNICAMP e NUMAS/USP
Layne Gabriele (Graduanda IEAL/UNICAMP, Educadora Popular, Pesquisadora e Comunicadora
Victor Mateus Duarte (Mestre em Filosofia UFABC e Especialista em Filosofia Contemporânea IBF
Mediação:
Alessandra Tavares (Doutoranda PPGAS/USP)