No Brasil, assim como nas outras dimensionalidades das Terras Altas e Terras Baixas do cenário e contexto ameríndio, cada etnia indígena tem um modelo específico, particular, independente e interdependente de uma organização social pautadas pelas metodologias de abrangência étnica que permitem antes uma vivência seguidas de autoidentificações. Para tanto, do ponto de vista do cenário étnico das culturalidades indígenas brasileiras, os sistemas patrilineares e os sistemas matrilineares, é que prevaleceram como fundamentos da autoidentificação de uma etnicidade. Mais do que serem sistemas tratam-se na verdade de métodos educativos de um arcabouço sociocultural. Diante do cenário em que as demandas de identificações étnicas tornam-se fundamentais frente às políticas públicas e políticas acadêmicas, necessárias e diferenciadas enquanto aspectos do direito indígena, é que pretende-se fazer uma abordagem acerca da temática Hierarquia e sistema de organização social: a máquina de parentesco tukano, como forma de proporcionar debate a partir da leitura da organização social tukano vivenciado enquanto uma metodologia educativa e enquanto uma máquina de organização social indígena no contexto do noroeste amazônico.
IX CONFERÊNCIA NIMUENDAJU com RIVELINO BARRETO (UFSC e Instituto Serrapilheira) - Hierarquia e sistema de organização social: a máquina de parentesco tukano
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Sala 14 do Prédio das Ciências Sociais - FFLCH/USP Av. Luciano Gualberto, 315