Sexta do Mês de Dezembro - Intelectualidades Negras

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Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Sexta do Mês: Intelectualidades Negras

08/12
17h
Sala 24 do Prédio de Ciências Sociais da USP
Transmissão via Youtube.

Convidadas(o):
Fernanda Martins (Doutoranda em Ciências Sociais/UNICAMP, Pesquisadora da PAGU/UNICAMP e NUMAS/USP
Layne Gabriele (Graduanda IEAL/UNICAMP, Educadora Popular, Pesquisadora e Comunicadora
Victor Mateus Duarte (Mestre em Filosofia UFABC e Especialista em Filosofia Contemporânea IBF

Mediação:
Alessandra Tavares (Doutoranda PPGAS/USP)

Evidenciar as intelectualidades negras permite repensar as fraturas de nossa sociedade, levando em consideração todo seu contexto sócio-histórico, bem como, promove também uma reviravolta nos registros históricos oficiais da humanidade e suas instituições. Essa perspectiva engendra uma construção de produção do conhecimento contra-hegemônica, pautada na luta contra o racismo e as desigualdades sociorraciais nos diversos seguimentos e áreas do conhecimento. As intelectualidades negras, tais como propomos aqui, enfatiza justamente, a pluralidade de vozes, corpos e pensamentos de pessoas cuja centralidade recai na vivência enquanto sujeitos plurais. Trajetórias que se fazem em coletivo, na sagacidade de movimentos que ultrapassa o universo acadêmico. Ainda que boa parte das instituições perpetuem uma prática racista, as intelectualidades negras e suas referências e inspirações, modulam transformações significativas nas subjetividades e fincam no cerne da “Constituição Moderna” a arte e a política de resistir. Desse modo a Sexta do Mês de Dezembro propõe uma mesa para refletir sobre a produção intelectual de pessoas negras a partir de suas próprias trajetórias e processos de pesquisas e/ou atuações profissionais, trazendo para a roda questões de gênero, experiências de pessoas negras periféricas, o agenciamento das religiosidades e a fundação de uma piscopatologia preta, em uma conversa interseccional e interdisciplinar. Com a força das mais velhas, enfatizamos a fala da grande intelectual Lélia Gonzales que enuncia a provocação “O lixo vai falar, e numa boa!”