Histórico de Eventos DA

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Sala 8 - Prédio de Ciências Sociais FFLCH/USP (Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Butantã/SP)

CONVITE | A Sexta do Mês convida todes para a mesa temática de maio! ✨

Tema: “Práticas de pesquisa em contexto internacional”

A antropologia se consolidou historicamente como um campo de saber intrinsecamente imbricado à projetos coloniais, orientado à construção e à investigação de um Outro supostamente radical, concebido a partir de assimetrias epistêmicas e políticas, frequentemente desenhado como se situasse além-mar. A produção desse saber sempre foi atravessada por disputas internas e externas, inclusive financeiras, envolvendo múltiplas escalas — locais, transnacionais e imperiais — que tensionam os modos de conhecer, representar e se relacionar com a alteridade.

O objetivo desta mesa é compartilhar os percursos e percalços envolvidos na condução de pesquisas etnográficas em contextos de alteridade radical. A proposta desta mesa é refletir se esta construção anterior é aceitável e faz sentido no tipo de pesquisa que realizamos atualmente, sobre as dinâmicas do trabalho de campo e os processos de adaptação cultural e linguística e, igualmente, sobre as possibilidades e os desafios relacionados ao financiamento da pesquisa.

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Sede do CEstA - Rua do Anfiteatro, 181, Colmeia, favo 8.

Nesta fala, apresento as primeiras reflexões de uma pesquisa em andamento, dedicada a investigar os processos de elaboração de corpos genderizados entre os povos Tupi quinhentistas. Rastreando o vocabulário de substâncias abundantemente presente nos relatos dos cronistas — referências a sangue, sêmen, cauim, puba, entre outras —, busco evocar ecos de uma cosmopolítica das substâncias, na qual corpos genderizados eram formados por atos voluntários, coletivos e densamente conceituados. Nesta primeira aproximação, proponho uma visada panorâmica: começo com o papel das substâncias e seus fluxos nos rituais de reclusão pós-menarca e pós-homicídio, que visavam a formação de corpos adultos masculinos e femininos, e concluo com uma reflexão sobre algumas figuras que escapavam à tecnologia colonial binária de gêneros acionada pelos cronistas: as figuras transgênero “tebira" e “çacoaimbeguira", os jovens “panema" e as velhas “uainuy".

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Sala 08, Edifício de Filosofia e Ciências Sociais, FFLCH - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária - São Paulo.

A Enciclopédia de Antropologia comemora 10 anos de vida em 2025! A data pede celebrações, mas sobretudo balanços e reflexões sobre o trabalho realizado de modo a projetar futuros.

Nesse sentido, convidamos o público para a mesa-redonda "Enciclopédias digitais em ação: artesanias, tecnologias, colaborações", organizada em parceria com o Laboratório Etnográfico de Estudos Tecnológicos e Digitais da USP.

O evento reunirá projetos de divulgação científica para uma troca de experiências sobre a produção de enciclopédias digitais, pensando os desafios da gestão, edição e escrita colaborativas. Além da EA, conversaremos sobre as enciclopédias Povos Indígenas no Brasil, do Instituto Socioambiental, e Bérose - encyclopédie internationale des histoires de l’anthropologie; e também sobre oficinas de criação e edição de verbetes na Wikipédia, que vêm sendo realizadas na universidade, promovidas pela Wikimedia Brasil.

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Auditório do LISA. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

O LISA, o CEstA e o GRAVI convidam para a sessão AntropoCena do filme "Anfitriões há meio século: a versão mỹky da história"23 de maio de 2025, às 14 horas, no auditório do LISA. 

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CEstA - Rua do Anfiteatro, 181, Colmeia, favo 8.

PALESTRA COM PAULO MAIA
(Faculdade de Educação UFMG e pós-doc DA/USP)

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FFLCH - USP - Prédio do meio - Sala 14

Profa. Julia Hang (Universidad Nacional de La Plata, Argentina)
Professora do Departamento de Sociologia da Universidad Nacional de La Plata (UNLP) e pesquisadora assistente do CONICET. Mediação e debate: Mauricio Rodrigues Pinto e Débora Cajé Yamamoto
com transmissão pelo canal do Youtube da FFLCH

A palestra vai tratar das intersecções entre gênero, esporte e política, a partir da reflexão sobre como o feminismo argentino pressionou o mundo esportivo nos últimos anos. Será apresentado o caso de torcedoras, esportistas, dirigentes e associadas de clubes que se organizaram politicamente para mudar o esporte, assim, também transformando a sociedade argentina.

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14/05/2025 até 15/05/2025
Auditório do Lisa-USP

Entre os dias 14 e 15 de maio de 2025, o LISA-USP receberá o Colóquio "Arquivos, diásporas e pertencimentos: desafios de pesquisa com fotografia na antropologia", organizado por Fabiana Bruno bolsista pós doc sênior do CNPq. O evento contará com dois painéis e duas sessões de ateliês de pesquisa.  O Colóquio será aberto por Sylvia Caiuby Novaes (GRAVI-USP) e o primeiro painel  ”Arquivos de família, arquivos órfãos e outros acervos emergentes de fotografia” contará com a participação Paula Roush (Found Photo Foundation - London South Bank University); Clarice Ehlers Peixoto (INARRA-UERJ); Fabiene Gama (NAVISUAL – UFRGS) e Oscar Guarín Martinez (SENSOLAB - Pontificia Universidad Javeriana) e terá a mediação de Suely Kofes (PPGAS- IFCH, LA’GRIMA-Unicamp).

No segundo painel “Arquivos, plataformas e outros artefatos: diásporas e pertencimentos de imagens” estarão Cornelia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha (NAVISUAL e BIEV-UFRGS); Andrea Barbosa (VISURB-Unifesp); Mariana Petroni (LA’GRIMA-Unicamp; Unilab) e Edgar Teodoro da Cunha (NAIP-Unesp) com mediação Tatiana Lotierzo (pós-doc USP). A coordenação dos painéis será realizada por Fabiana Bruno (GRAVI-USP; LA’GRIMA- Unicamp).

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Auditório do LISA. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), o Grupo de Antropologia Visual (GRAVI-USP) e o Núcleo de Artes Afro-Brasileiras da USP convidam para a sessão AntropoCena do filme "Alma e Sangue no Atlântico Negro - O pensamento de Luiz Felipe de Alencastro", dirigido por Celso Prudente, docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), com assistência de direção de Ana Vitória Prudente, que estará presente para debater a obra. 

Ana Vitória é doutoranda em Educação pela USP, mestre em Educação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e licenciada em Artes pela Universidade de Évora, em Portugal. Atua nos programas educacionais da Orquestra Sinfônica do estado de São Paulo (OSESP) e do Festival de Campos do Jordão. É assistente de curadoria e produção da Mostra Internacional de Cinema Negro (MICINE) e assistente de produção do Programa Quilombo Academia da Rádio USP 93,7 FM.

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CESTA - Centro de estudos ameríndios. Rua do Anfiteatro, 181, favo 8

Amatiwana Trumai. A pintura da nostalgia.

Exibição do filme (30 min) + conversa com Emmanuel de Vienne (Universidade Paris Ouest Nanterre)

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LISA. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

Que tipo de Amazônia emerge do esforço contemporâneo da modelagem computacional em tentar prever os efeitos que as mudanças climáticas vão ter na floresta? Em sua pesquisa que será apresentada nesta sexta-feira, 9 de maio, Felipe Mammoli, doutor em Política Científica e Tecnológica - DPCT/Unicamp, parte da Antropologia da Ciência e dos Science and Technology Studies (STS) para discutir como questões computacionais e ecológicas se misturam nas práticas de produção de conhecimento sobre o futuro da floresta amazônica. A partir de uma etnografia no Laboratório de Modelagem Computacional do programa internacional de pesquisa sobre a Amazônia, o AmazônFACE, Mammoli propõe que existe uma nova floresta amazônica tomando forma, uma que não é feita de seres vivos e não vivos e nem está localizada na América do Sul, mas sim uma floresta desagregada, composta de dados digitais e distribuída globalmente em diversos sistemas de dados ambientais globais. O evento acontecerá no Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA).