Sylvia Caiuby Novaes

Sala
15
Linhas de Pesquisa
Estudos Ameríndios
Formas expressivas e regimes de conhecimento
Áreas de Interesse

Atua nas Linhas de Pesquisa Etnologia Indígena e Antropologia das Formas Expressivas, com ênfase em sociedade Bororo, etnografia e imagem, antropologia visual, fotografia e cinema no mundo contemporâneo. Fundadora e coordenadora  do LISA – Laboratório de Imagem e Som em Antropologia entre 1991 e 2014 e desde 2017. Coordena o GRAVI - Grupo de Antropologia Visual e é pesquisadora do CEstA - Centro de Estudos Ameríndios.

Produções Online

Teses e Dissertações:

1980. Mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo. Título do trabalho: Mulheres, Homens e Heróis, Dinâmica e Permanência através do Cotidiano da Vida Bororo.

1990. Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo. Título da tese: Jogo de Espelhos, imagens da representação de si através dos outros.

2006. Livre Docente em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo. Título do trabalho: Etnografia e Imagem.

2010. Professora Titular do Departamento de Antropologia da FFLCH/USP. Cadeira de Antropologia e Imagem.

 

Artigos em revistas e periódicos:

2021. Por uma sensibilização do olhar – sobre a importância da fotografia na formação do antropólogo. GIS -Gesto Imagem Som, Revista de Antropologia, v.6, n.1.

2019Landscapes of memory: the first visual images of the Bororo of Central Brazil. Vibrant, v. 16, p. 1-24. Com Edgar Teodoro da Cunha.

2017. Registros de um olhar pelo sul da Etiópia. Revista de Antropologia, v. 60, n. 3.

2017. The First Ethnographic Documentary? Luiz Thomaz Reis, the Rondon Commission and the Making of Rituais e Festas Borôro (1917). Visual Anthropology, volume 30, 2017 – issue 2. Com Edgar Teodoro da Cunha e Paul Henley.

2016. Iconografia e Oralidade: sobre objetos e pessoa entre os Bororo. GIS - Gesto Imagem Som, Revista de Antropologia, v. 1, p. 89-114.

2016. Iconography and orality: on objects and the person among the Bororo. GIS - Gesto Imagem Som, Revista de Antropologia, v. 1, p. 88-115.

2014. O silêncio eloquente das imagens e sua importância na etnografia. Cadernos de Arte e Antropologia, v. 3 No 2, p. 57-67.

2013. Miriam Lifchitz Moreira Leite (1926-2013): Presença marcante entre antropólogos. Iluminuras (Porto Alegre), v. 14, n. 32, p. 230-234.

2012. Voyages as exercises of the gaze. Vibrant (Florianópolis), v. 9, p. 275-292, 2012.

2012. A construção de imagens na pesquisa de campo em Antropologia. Iluminuras (Porto Alegre), v. 13, p. 11-29

2010. El filme etnográfico: autoría, autenticidad y recepción. Revista Chilena de Antropología Visual, v. 15, p. 103-125.

2010. Image and Social Sciences – the Trajectory of a Difficult Relationship. Visual Anthropology. July-September. PP 278- 298 . Em portugues: 2009. Imagem e Ciências Sociais, trajetória de uma relação difícil. In Barbosa, A., Cunha, E. e Hikiji, R.: Imagem-Conhecimento. Campinas: Papirus.

2009. Entre a harmonia e a tensão – sobre as relações entre antropologia e imagem. Revista Anthropologicas, vol. 20 (1+2). UFPE. p. 9-25. 2009. ISSN 1516-7372.

2008. Bororo Funerals. Images of the Refacement of the World. Tipití – Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America, v. 4, ns. 1 e 2 p. 177-198. Versão em português disponível aqui.

2008 Imagem, magia e imaginação: desafios ao texto antropológico. Rio de Janeiro, Mana 14/2.

2008. Corpo, Imagem e Memória. In: Mammi, Lorenzo e Schwarcz, Lilia. (Orgs.). 8 X Fotografia. São Paulo: Companhia das Letras. (p. 113-131).

2006. Plaits, gourds and jaguar skins in Bororo funeral – toward an understanding of the Bororo notion of person. Vibrant (Online), v. 3, n. 1. (p. 27-36).

2004. Imagem em Foco nas Ciências Sociais. In: Caiuby Novaes, Sylvia; Barbosa, Andréa, Cunha, Edgar; Ferrari, Florencia; Sztutman, Renato e Hikiji, Rose Satiko. (Org.). Escrituras da Imagem. São Paulo: EDUSP & FAPESP, v. 1, p. 11-18.

2000. Quando os cineastas são índios. Sinopse Revista de Cinema, São Paulo, v. 2, p. 88-90, 2000.

1999. Lévi-Strauss: razão e sensibilidade. Revista de Antropologia 42 (1-2): 67-76.

1997. Lévi-Strauss volta à França. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 12 n. 35 São Paulo.

1985. Nações indígenas. Lua Nova: Revista de Cultura e Política 2 (2), 21-22. 

 

Vídeos Etnográficos (disponíveis no LISA)

Fabrik Funk. NTSC, cor, 26min. LISA, 2015.

Direção: Alexandrine Boudreault-Fournier, Rose Satiko Hikiji e Sylvia Caiuby Novaes Sinopse: Karoline é uma jovem que deseja uma vida mais excitante que seu cotidiano em uma central de telemarketing. Nas ruas de Cidade Tiradentes, o maior conjunto habitacional popular da América Latina, Karoline corre atrás do sonho de ser uma MC, neste lugar que é conhecido como uma Fábrica de Funk. O filme é uma etnoficção que aborda o universo do Funk, prática que envolve música, dança, tecnologia, moda, mercado, e que tem se tornado um dos principais fenômenos culturais da juventude no Brasil. Fabrik Funk é resultado de uma colaboração entre antropólogas da Universidade de São Paulo e da University of Victoria com moradores de Cidade Tiradentes, que atuam de diferentes maneiras na cena artística deste distrito. Gravado em junho e julho de 2014, em Cidade Tiradentes/SP, e editado entre São Paulo/Brasil e Victoria/Canadá, em 2014 e 2015, o filme contou com apoio da FAPESP e da UVIC.

Al-Masoon, Wonder Women. NTSC, cor, 25min., 1994.

O vídeo acompanha as "mulheres maravilhosas" de Al Masoom, uma organização de muçulmanas paquistanesas em Manchester, Inglaterra. O vídeo revela que estas mulheres muçulmanas possuem uma forte força étnica, cultural e de identidade de gênero, desenvolvidas no envolvimento político com os problemas contemporâneos, para campos de refugiados muçulmanos na Bósnia e na Kashemira.

Um casamento no Paquistão. NTSC, cor, 47min., 1995.

Este vídeo realizado em Rawalpindi, Paquistão, acompanha os vários ritos que compõem o casamento muçulmano, assim como as atividades em que se envolvem as famílias do noivo e da noiva.