Atua nas Linhas de Pesquisa Etnologia Indígena e Antropologia das Formas Expressivas, com ênfase em sociedade Bororo, etnografia e imagem, antropologia visual, fotografia e cinema no mundo contemporâneo. Fundadora e coordenadora do LISA – Laboratório de Imagem e Som em Antropologia entre 1991 e 2014 e desde 2017. Coordena o GRAVI - Grupo de Antropologia Visual e é pesquisadora do CEstA - Centro de Estudos Ameríndios.
Teses e Dissertações:
1980. Mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo. Título do trabalho: Mulheres, Homens e Heróis, Dinâmica e Permanência através do Cotidiano da Vida Bororo.
1990. Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo. Título da tese: Jogo de Espelhos, imagens da representação de si através dos outros.
2006. Livre Docente em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo. Título do trabalho: Etnografia e Imagem.
2010. Professora Titular do Departamento de Antropologia da FFLCH/USP. Cadeira de Antropologia e Imagem.
Artigos em revistas e periódicos:
2021. Por uma sensibilização do olhar – sobre a importância da fotografia na formação do antropólogo. GIS -Gesto Imagem Som, Revista de Antropologia, v.6, n.1.
2019. Landscapes of memory: the first visual images of the Bororo of Central Brazil. Vibrant, v. 16, p. 1-24. Com Edgar Teodoro da Cunha.
2017. Registros de um olhar pelo sul da Etiópia. Revista de Antropologia, v. 60, n. 3.
2016. Iconografia e Oralidade: sobre objetos e pessoa entre os Bororo. GIS - Gesto Imagem Som, Revista de Antropologia, v. 1, p. 89-114.
2016. Iconography and orality: on objects and the person among the Bororo. GIS - Gesto Imagem Som, Revista de Antropologia, v. 1, p. 88-115.
2014. O silêncio eloquente das imagens e sua importância na etnografia. Cadernos de Arte e Antropologia, v. 3 No 2, p. 57-67.
2013. Miriam Lifchitz Moreira Leite (1926-2013): Presença marcante entre antropólogos. Iluminuras (Porto Alegre), v. 14, n. 32, p. 230-234.
2012. Voyages as exercises of the gaze. Vibrant (Florianópolis), v. 9, p. 275-292, 2012.
2012. A construção de imagens na pesquisa de campo em Antropologia. Iluminuras (Porto Alegre), v. 13, p. 11-29
2010. El filme etnográfico: autoría, autenticidad y recepción. Revista Chilena de Antropología Visual, v. 15, p. 103-125.
2010. Image and Social Sciences – the Trajectory of a Difficult Relationship. Visual Anthropology. July-September. PP 278- 298 . Em portugues: 2009. Imagem e Ciências Sociais, trajetória de uma relação difícil. In Barbosa, A., Cunha, E. e Hikiji, R.: Imagem-Conhecimento. Campinas: Papirus.
2009. Entre a harmonia e a tensão – sobre as relações entre antropologia e imagem. Revista Anthropologicas, vol. 20 (1+2). UFPE. p. 9-25. 2009. ISSN 1516-7372.
2008. Bororo Funerals. Images of the Refacement of the World. Tipití – Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America, v. 4, ns. 1 e 2 p. 177-198. Versão em português disponível aqui.
2008 Imagem, magia e imaginação: desafios ao texto antropológico. Rio de Janeiro, Mana 14/2.
2008. Corpo, Imagem e Memória. In: Mammi, Lorenzo e Schwarcz, Lilia. (Orgs.). 8 X Fotografia. São Paulo: Companhia das Letras. (p. 113-131).
2006. Plaits, gourds and jaguar skins in Bororo funeral – toward an understanding of the Bororo notion of person. Vibrant (Online), v. 3, n. 1. (p. 27-36).
2004. Imagem em Foco nas Ciências Sociais. In: Caiuby Novaes, Sylvia; Barbosa, Andréa, Cunha, Edgar; Ferrari, Florencia; Sztutman, Renato e Hikiji, Rose Satiko. (Org.). Escrituras da Imagem. São Paulo: EDUSP & FAPESP, v. 1, p. 11-18.
2000. Quando os cineastas são índios. Sinopse Revista de Cinema, São Paulo, v. 2, p. 88-90, 2000.
1999. Lévi-Strauss: razão e sensibilidade. Revista de Antropologia 42 (1-2): 67-76.
1997. Lévi-Strauss volta à França. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 12 n. 35 São Paulo.
1985. Nações indígenas. Lua Nova: Revista de Cultura e Política 2 (2), 21-22.
Vídeos Etnográficos (disponíveis no LISA)
Fabrik Funk. NTSC, cor, 26min. LISA, 2015.
Direção: Alexandrine Boudreault-Fournier, Rose Satiko Hikiji e Sylvia Caiuby Novaes Sinopse: Karoline é uma jovem que deseja uma vida mais excitante que seu cotidiano em uma central de telemarketing. Nas ruas de Cidade Tiradentes, o maior conjunto habitacional popular da América Latina, Karoline corre atrás do sonho de ser uma MC, neste lugar que é conhecido como uma Fábrica de Funk. O filme é uma etnoficção que aborda o universo do Funk, prática que envolve música, dança, tecnologia, moda, mercado, e que tem se tornado um dos principais fenômenos culturais da juventude no Brasil. Fabrik Funk é resultado de uma colaboração entre antropólogas da Universidade de São Paulo e da University of Victoria com moradores de Cidade Tiradentes, que atuam de diferentes maneiras na cena artística deste distrito. Gravado em junho e julho de 2014, em Cidade Tiradentes/SP, e editado entre São Paulo/Brasil e Victoria/Canadá, em 2014 e 2015, o filme contou com apoio da FAPESP e da UVIC.
Al-Masoon, Wonder Women. NTSC, cor, 25min., 1994.
O vídeo acompanha as "mulheres maravilhosas" de Al Masoom, uma organização de muçulmanas paquistanesas em Manchester, Inglaterra. O vídeo revela que estas mulheres muçulmanas possuem uma forte força étnica, cultural e de identidade de gênero, desenvolvidas no envolvimento político com os problemas contemporâneos, para campos de refugiados muçulmanos na Bósnia e na Kashemira.
Um casamento no Paquistão. NTSC, cor, 47min., 1995.
Este vídeo realizado em Rawalpindi, Paquistão, acompanha os vários ritos que compõem o casamento muçulmano, assim como as atividades em que se envolvem as famílias do noivo e da noiva.