Karai Djekupe (liderança guarani, São Paulo)
Morgan Labar (historiador de arte, Ecole nationale supérieure des Beaux-arts de Lyon, França)
Camille Benecchi (conservadora-restauradora, École Supérieure d’Art d’Avignon, Avignon, França)
Léa Le Bricomte (artista, Escola Superior de Arte de Avignon, Avignon, França)
A mesa-redonda propõe apresentar o projeto realizado na ESAA por uma artista, uma conservadora-restauradora e um historiador de arte. O método consiste em convidar para Avignon representantes de comunidades indígenas da Amazônia brasileira, em particular dos povos Surui, Guarani e Ashaninka, com os quais foram estabelecidas parcerias. O encontro com atores das lutas indígenas (o chefe Almir Narayamoga Surui, a ativista Ivanaeide Bandeira e a jurista e ativista Txai Surui) ensina que existem cosmovisões, espaços de conhecimento, de sentir e de pensar que, embora marcados pela opressão colonial, não são redutíveis à experiência moderna do mundo, sem serem, por isso, vestígios de um mundo passado ou fechado sobre si mesmo. Por meio dessas experiências pedagógicas, o projeto defende a necessidade de uma abordagem de conservação-restauração em conexão, ou mesmo em estreita colaboração, com os representantes das comunidades de onde os objetos provêm. Apostando que o descentramento produzido por esses encontros sobre os hábitos de sentir e pensar enriquecem e influenciam o programa pedagógico,a mesa redonda compartilhará aspectos desses três anos de experimentação.
Mesa em Português e Francês com tradução consecutiva.
DATA: 28/08/2025, 18h
Sede do CEstA
Rua do Anfiteatro, Colmeia, favo 8
Cidade Universitária - São Paulo - SP
Amazônia(s). Vozes originárias e pedagogias da arte e conservação-restauração na École supérieure d’art d’Avignon
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