O ponto de partida de curso é o caráter ambíguo que a “sexualidade primitiva” passou a assumir para a intelectualidade européia e norte-americana nas primeiras décadas do século XX, facilitando o desenvolvimento de “estratégias anti-coloniais” por parte de nações “periféricas”, como o Brasil. Note-se que a “sexualidade primitiva” já traz embutida a hierarquia racial e de gênero. Mais especificamente, focalizaremos a “engenharia simbólica” através da qual tais nações se apropriaram de idéias e autores (descartando uns e relendo outros) para afirmar a “viabilidade” de suas nações (exemplar nesse sentido é o uso que fez Gilberto Freyre das obras de Havelock Ellis, Ernest Crawley e Edward Westermarck, cujos escritos se opunham à idéia de “promiscuidade primitiva”, tão em voga entre seus antecessores).
FLA0363 - Raça, Sexualidade e Identidade Nacional
Docente Responsável
Obrigatoriedade
Disciplina optativa
Carga horária
90hrs
Créditos
5